O Psicológico agindo
sobre o físico e o físico agindo sobre o psicológico
Por
Roseane Souza Cordeiro e
Paulo
Henrique Silva
Sim , o professor é
uma das profissões mais estressantes na atualidade. Geralmente as jornadas de
trabalho dos professores são longas, com raras pausas de descanso ou refeições
breves e em lugares desconfortáveis. O ritmo intenso e variável, com início
muito cedo pela manhã, podendo ser estendido até à noite em função de dupla ou
tripla jornada de trabalho. No corre-corre os horários são desrespeitados,
perdem-se horas de sono alimenta-se mal, e não há tempo para o lazer. São
exigidos níveis de atenção e concentração para a realização das tarefas. Quando
o trabalho não é reconhecido ou é uma fonte de ameaças à integridade física e
psíquica acaba por determinar sofrimento ao professor podendo levar a exaustão
emocional, considerando a elevada manifestação de sintomas tais como nervosismo,
estresse, cansaço mental, esquecimento, insônia, entre outros o que pode
acarretar a Síndrome do Pânico.
Como podemos observar, diante
desse desgaste diário ao qual o profissional da educação encontra-se submetido
não é de se entranhar que essa é seja uma das classes que mais se afastam do
trabalho por motivos de doenças, isso quando suas condições financeiras
permitem que o mesmo se afaste para se submeter a um tratamento adequado.
Quando o gregos pregavam “mens sana in corpore sano”,
"uma mente sã num corpo são", elas
sabiam muito bem do que falavam, que a relação harmoniosa entre corpo e mente elevaria o homem a outro estado, um estado de
plenitude, mas realidade do trabalhador, de um modo geral, não tem
proporcionado esse equilíbrio, desencadeando uma série de males modernos, males
esses que tem assombrado a vida de muitos! O equilíbrio é a chave, mas será que
o mundo atual tem proporcionado oportunidades que se alcançar tal equilíbrio?
Referências:
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