quinta-feira, 7 de março de 2013



Mal de Professor
 Fatores que levam o educador a adquirir  certos tipos de doença





O objetivo na construção deste blog encontra-se pautado no desejo de conhecermos mais que a concepção romântica da educação, do papel do educador, pois assim como em qualquer outra profissão, que no caso do professor podemos ver mais como um estilo de vida, um dom, está encontra-se permeados por riscos, riscos esses que podem afetar a qualidade de vida daqueles (as) que dedicam-se a educação, portanto esse justifica-se por ser está a área de atuação que almejamos para nossas vidas.
Propomos a você uma reflexão inicial, “mal de professor” ou “mal de políticas públicas”?   
        Em pesquisa realizada pela Revista Nova Escola em 2007 fica constatado que a maioria do males sofridos por professores da rede pública no Brasil estão associadas a falta de condições de trabalho dentro da escola. Mas o que podemos entender por falta de condições de trabalho? Muitos vêem o professor como um privilegiado, não vêem a seriedade e a complexidade, sem contar o desgaste que o trabalho intelectual acarrete. Mas vamos lá, vamos enumerar o que podemos entender por falta de condições de trabalho:


           Ø  Salas de aula lotada,
           Ø  Barulho dentro e fora da escola,
           Ø  Desrespeito dos alunos,
           Ø  Acúmulo de turmas em vários colégios,
           Ø  Excesso de pressão dos gestores.


Quem nunca ouviu as seguintes expressões: “todo professor tem carro, logo ganha bem” ou “ele já sabia que não ficaria rico dando aulas, agora o jeito é agüentar”, ainda existe uma divergência de opiniões sobre a real realidade do educador brasileiro, mas a realidade é que dos profissionais formados, o professor é o que apresenta o menor piso salarial.  Mas analisemos utilizando como referência o quadro retirado do Jornal folha de São Paulo on-line:



Como podemos perceber, apesar da aparente tentativa de valorização financeiramente do educador, o salário do mesmo ainda não é suficiente para que o mesmo possa manter um padrão de vida digno, o que os obriga a enfrentarem duplas jornadas de trabalho, que associadas aos demais males podem proporcionar frustração e desânimo. Esses males que atingem o corpo e a mente e retiram, a cada ano, milhares de profissionais das escolas e quem sai prejudicado é a população.
Segundo informações contidas no site Saúde do Professor:
“As pressões do dia-a-dia se refletem em vários sintomas. Depressão, sensação de esgotamento físico e mental e desânimo que são indícios da chamada síndrome de burnout, que se caracteriza por um desgaste que afeta o interesse e a motivação em trabalhar. Crises de choro, de medo e pânico podem ser sinais de que o profissional sofre assédio moral.”

Como podemos observar, o professor faz parte de um grupo de profissionais que sofrem de males que são acarretados por indevidas condições de trabalho e desvalorização profissional. Existem alguns meios preventivos que podem colaborar para amenização desses males:

Ø  Apoio da direção
Ø  Motivação
Ø  Horários para estudo e diversão
Ø  Apoio dos colegas
Ø  Manutenção da paz 
Ø  Boas condições de trabalho
Ø  Direção no Trabalho
Ø  Satisfação/ Prestígio 

Mas essas medidas não são medidas que dependem unicamente da vontade do educador, para que esse bem estar ocorra há a necessidade de uma mobilização maior, uma mobilização que abra os olhos da sociedade para o papel da educação e do que “poder” que a mesma pode proporcionar.




As doenças do magistério. Disponível em: http://www.saudedoprofessor.com.br/Imprensa/2603092.html. Acessado em: 06/ 03/ 2013.

POLATO,  Amanda. Remédios para o professor e a Educação.  Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/remedios-professor-educacao-423190.shtml. Acessado em: 06/ 03/ 2013.

 

FOREQUE, Flávia. Piso de docente terá reajuste menor em 2013.

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