segunda-feira, 1 de abril de 2013

Uma conclusão que não termina aqui!


Uma conclusão que não termina aqui!
Por Paulo Henrique Silva







Adriana, Juliana, Graziela, Roseane e eu, distantes, mas sempre perto, unidos. As novas tecnologias da informação e da comunicação e os ambientes virtuais restritos, proporcionaram, que indivíduos geograficamente dispersos, nós, pudéssemos nos encontrar e construir conhecimento, como co-autores, autores, sujeitos de nossa própria história, centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando todo o percurso significativo e realmente produtivo. Estivemos pensando em como finalizar mais essa etapa da nossa trajetória acadêmica, eu particularmente pensei em recitar a primeira ou segunda ementa constitucional, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, enfim... He, He, He, mas esse não é o fim é só o início, pois decorrente destes trabalhos, novas dúvidas, novos aprendizados, novos desafios, novas oportunidades de desconstrução e construção do conhecimento surgem e surgirão, num processo dialético.
Esse poderia ser mais um artigo, mas ele é o artigo, o artigo que pode não ser capaz de expressar o real crescimento, proporcionado por esse processo, mas que certamente poderá dar contorno a uma idéia do quão mudados estamos, quando olhamos no espelho já não somos mais os mesmos, citando Platão: Nenhum homem jamais cruza o mesmo rio duas vezes, pois não é o mesmo rio e ele não é o mesmo homem. Não permanecemos estáticos diante da vida, do conhecimento, não podemos cruzar novamente o mesmo rio, mas outros rios se farão presente em nossa jornada e mais que nunca estamos preparados para atravessar os rios da mudança, do crescimento, do conhecimento.
Se fossemos mencionar toda experiência proporcionada por esse, certamente esse artigo se tornaria exaustivo para você, caro leitor, por isso, no meu caso, mais que uma construção significativa, onde eu estava no centro do processo, onde eu era sujeito da construção do conhecimento, co-autor, portador de voz, voz que essa que a muitos foram e ainda é negada, eu tive a oportunidade de crescer na interação com o outro, no trabalho em grupo, no diálogismo, em construções que se encontravam e que quando não se encontravam, através das equilibrações e desequilibrações, foram peças fundamentais para o diálogo e construção do conhecimento.
Mesmo muito bem acompanhado, por todos que fala comigo quando escrevo, estou me sentindo muito sozinho... e vocês meninas, o que acham?      

Diga você Adriana:

“A participação na oficina do Seminário 4 e a realização do projeto – a criação do blog – foi uma experiência instigante, dinâmica e motivadora que me levou a refletir e compreender a importância do trabalho com projetos na escola, junto aos alunos. Pude entender como o conhecimento pode ser construído de forma compartilhada. Pesquisar, dialogar com os colegas do grupo, trocar informações e escrever os artigos nos proporcionou aprender sobre um assunto importante para todos nós - os males que afetam a saúde dos professores como a Síndrome do pânico; a Síndrome de Burnout; os problemas com a voz, entre outros e o que pode ser feito para evitá-los: cuidar da mente (do estresse e da ansiedade, reservando horas para o lazer, evitando a sobrecarga de trabalho) e do corpo (praticando exercícios físicos; os cuidados com a postura e com a voz). Todo esse processo contribuiu para uma aprendizagem significativa que levaremos para toda a vida.”
 (Adriana, 2013)




Meninas, sei que estão um pouquinho tímidas, mas não podemos deixar nossos leitores esperando, que será a próxima?

Então nos diga, corajosa, Graziela:

“Este Seminário 4 para mim foi muito importante, pois me fez avaliar como se deve trabalhar um projeto. Pude perceber que quando trabalhei com projetos com meus alunos fiz tudo errado, pois eu estipulava o que deveria ser feito e não permitia que os alunos contribuíssem com idéias, pois eu achava que assim era o certo. Depois da minha participação nesse Seminário, pude perceber como eu estava errado, e assim já estou elaborando um projeto em que junto com meus alunos vamos trabalhar o Dia do índio. Estamos elaborando passo a passo do projeto juntos. As crianças são pessoinhas muito interessadas a participarem e eu estou aprendendo muito com eles.
De todos os Seminários que já participei, este foi o que mais contribuiu para minha formação.”
(Graziela, 2013)




Juliana e você, não vai falar nada?

“Com o encontro do seminário 4 e a construção do blog , pude perceber  como funciona realmente um projeto  e a importância da participação conjunta de todos os envolvidos além da comunicação contínua . Na construção do blog , pude absorver  mais conhecimento sobre as doenças que afetam  os professores e suas causas e tratamentos . Para mim foi muito importante , pois através de pesquisas pude entender mais sobre a síndrome do pânico a qual sou portadora. Vi relatos , artigos e poesias que mostram o que realmente as pessoas sentem e pelo que passam , e me identifiquei muito com isso . Acredito que essa experiência vai contribuir muito com minhas escolhas e atitudes daqui por diante.”
(Juliana, 2013)



Roseane, não esquecemos de você, não, He, He, He:

“Paulo Henrique, assim não vale, acabei ficando na berlinda, não queria ser a primeira a falar, pois não sabia bem o que dizer, mas também não queria ser a última, pois tudo o que tinha que ser dito já foi falado, cresci muito no trabalho colaborativo, foi uma experiência que eu certamente levarei não só para a sala de aula, mas também para a vida, pude compreender na prática o famoso diálogismo, como você mesmo disse, quando me olho no espelho, não vejo mais a Rosiane de um dia antes do seminário, vejo uma educadora mais preparada para enfrentar, junto aos meus alunos, todos os desafios que vierem, me sinto mais preparada! Muito o que dizer, mas as palavras me faltam!”
(Rosiane, 2013)


Roseane, Roseane, para quem não tinha o que falar... creio que depois de um mês, que eu possa falar por todos, também nos sentimos assim, esse foi a transformação por qual passamos nesses dias, transformação essa que começa aqui e continua em um processo continuo.

Depois desses depoimentos acredito que nenhum de nós tenha duvidas de que o rio que corre em nós seja o mesmo de ontem ou do início desse projeto, podemos perceber, mesmo que de maneiras distintas, até sutis em algumas passagens, profundas transformações nas palavras de Adriana e Graziela, quem nos conheceu ontem, certamente perceberam alguma mudança hoje..